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PARA ATINGIR RESULTADOS EXCEPCIONAIS Por Cláudia Müller


Depois de muito refletir sobre meu papel como consultora nas organizações para assuntos que se referem as pessoas, entendi que sou uma consultora de gestão e como tal acabo fazendo a “costura” entre vários assuntos que entendo conversam entre si. Esse material não foge disso, vejamos:


Vários líderes questionaram como fazer gestão em meio a crise sanitária, financeira e antropológica que estamos vivendo, mesmo depois de todo esse tempo, a insegurança ainda paira sobre algumas realidades. Por outro lado, vemos organizações se reorganizando e já elaborando os seus planejamentos. Embora, alguns ainda adotem uma metodologia e um mindset conhecidos, outros avançaram e já estão trazendo novos conceitos, métodos e estratégias para seguir em frente.


Mas como saber se estão seguindo em frente? Indicadores são uma opção? Sem sombra de dúvidas, mas quem ou o que preenchem as planilhas de acompanhamento? Sim, pode ser um sistema poderoso alimentado por pessoas que obtiveram dados de outras pessoas que realizaram o trabalho. E essas pessoas só realizaram o trabalho prescrito ou não, porque outro alguém demandou, comunicou, instruiu e incentivou que assim fosse feito.


A boa notícia é que essa pode ser uma gestão baseada no Accountability – termo relacionado ao comprometimento com a organização de líderes e liderados, além do engajamento no trabalho, da empatia assertiva, métodos ágeis, ambidestria e tantas outras disciplinas que atravessam esse assunto. O que vale destacar é que Accountability reúne todos esses temas atuais da gestão para trazer bons resultados para a empresa, transparência nos atos, responsabilização e protagonismo na execução das próprias tarefas.


Então, o que Connors et all (2019) nos conceituam sobre Accountability é sobre ter um senso de responsabilidade por resultados (coletivo ou individual). E a partir dessa visão, à medida que as empresas vão seguindo podem chegar a dois fatores: êxito ou fracasso.


Os autores os separam por uma linha, sendo que, acima da linha está o êxito com as seguintes características:


ÊXITO

Visualizar - identificar desafios

Tomar posse – responsabilizar-se pelo resultado

Resolver – ter atitude para alcançar o que deseja

Agir – executar as ações para ter o resultado


FRACASSO Abaixo da linha está o fracasso, o qual se refere a passividade esperando para ver acontecer. Não se responsabilizam por suas ações, negam dificuldades ao longo da sua jornada apontando culpados para seus problemas em uma atitude de vitimização.


Assim, podemos entender que ter accountability é estar acima da linha, é o que separa as empresas comuns das bem-sucedidas, já que conseguiram encontrar o caminho para definir responsáveis por cada resultado, ao invés de meros encarregados por algumas atividades. Logicamente, para isso, é necessário empresas flexíveis que aproximem seus colaboradores e levem em conta a diversidade dos perfis – atinge-se, dessa forma, a garantia da diferença nos resultados.


Estar comprometido com a organização é ter orgulho de pertencer a uma empresa, proporcionando experiência únicas, além de adquirir novos conhecimentos. Isto não implica em grandes recompensas financeiras, mas sim que as ações são valiosas e significativas para a organização.

Estamos falando de uma via de mão dupla: o mercado de trabalho exige profissionais criativos, dinâmicos e sistemáticos e os profissionais procuram um espaço que lhes traga significado pessoal.


Assim, entende-se porque o Accountability é tão importante, pois antes de pensar em resultados, devemos lembrar que as organizações são feitas de pessoas.


Mas...

Como melhorar o senso de responsabilidade da sua empresa?

Aguarde o próximo artigo, aqui no blog!


Referência:

Connors,R.,Smith, T. & Hickman, C. O princípio de Oz. Rio de Janeiro: Alta Books (2019.



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